Desvendando o Mercado de Livros Didáticos no Brasil

No coração pulsante do mercado editorial brasileiro, uma interrogação se impõe: por que, no último ano, presenciamos uma retração de 4% nas vendas de livros? A resposta jaz na inesperada queda de 14% na comercialização de livros didáticos. O que provocou esse declínio tão significativo? Será a crise econômica, empurrando alunos da rede privada para a pública, a principal vilã dessa história? Ou devemos atentar para a crescente adesão das escolas às apostilas em detrimento dos tradicionais livros?

Enquanto mergulhamos em reflexões sobre o impacto desses fatores, um contraste se revela: o setor de obras gerais, religiosas e conteúdo digital avança, celebrando aumentos de até 12%. Mas, com mais de R$1,19 bilhão movimentados e mais de 25 milhões de livros vendidos só neste ano, como podemos compreender verdadeir

Resumo sobre o Mercado Editorial de Livros Didáticos no Brasil

  • O mercado editorial brasileiro observou uma retração de 4% no último ano, impactado pela queda na venda de livros didáticos.
  • Segundo a pesquisa Produção e Vendas, houve um declínio de 14% nas vendas de livros didáticos em comparação ao ano anterior.
  • Diversos fatores influenciaram essa queda, incluindo a transferência de alunos da rede privada para a pública e a preferência por apostilas em escolas.
  • Enquanto isso, o segmento de obras gerais apresentou um aumento de 3%, mostrando um crescimento consistente pelo terceiro ano seguido.
  • O setor de conteúdo religioso e digital também teve um bom desempenho, com crescimentos de 3% e 12%, respectivamente.
  • O Painel do Varejo de Livros no Brasil oferece informações mensais sobre as tendências do setor editorial.
  • Recentemente, houve um incremento de 10,9% em faturamento e 8% em volume de vendas na comparação anual.
  • Até o momento, o setor editorial movimentou mais de R$1,19 bilhão e ultrapassou os 25 milhões de livros vendidos, conforme dados da Nielsen Bookscan Brasil.
  • A Intersaberes destaca-se como uma editora acadêmica de grande relevância, com mais de 2.500 títulos e reconhecimento através do Prêmio Jabuti.

Diante do cenário de retração no mercado de livros didáticos no Brasil, é fundamental que os profissionais do setor estejam atentos às mudanças e busquem alternativas para se adaptar a essa realidade. É importante investir em estratégias de diversificação, explorando outros segmentos, como obras gerais, religiosas e conteúdo digital, que apresentaram crescimento nos últimos anos. Além disso, é essencial acompanhar de perto as tendências do mercado e as demandas dos consumidores, para oferecer produtos inovadores e de qualidade. A pesquisa e análise de dados, como os fornecidos pelo Painel do Varejo de Livros no Brasil, podem ser aliados nesse processo de tomada de decisões.
O mercado de livros didáticos no Brasil é um setor em constante crescimento e evolução. Com a demanda por educação de qualidade aumentando, a indústria editorial tem se esforçado para fornecer materiais educacionais de alto nível.

Uma das principais características desse mercado é a diversidade de livros disponíveis. Existem livros didáticos para todas as disciplinas, desde matemática e ciências

A retração do mercado editorial brasileiro

Em uma análise cuidadosa sobre o estado atual do mercado editorial brasileiro, não se pode ignorar a retração significativa que este segmento vem enfrentando ao longo dos últimos anos. A complexidade desse cenário é multifacetada e reflete uma série de fatores econômicos e culturais que merecem ser profundamente investigados.

Ao mergulhar nos dados, observamos que o faturamento real das editoras sofreu um declínio acentuado, um reflexo da instabilidade econômica que afeta o país desde 2015. A crise econômica, sem sombra de dúvida, impactou negativamente diversos setores, e com o editorial não foi diferente. A redução de 37% nas vendas reais das editoras ao mercado entre 2014 e 2021 é um indicativo claro da gravidade da situação.

O Impacto Econômico no Consumo de Livros Didáticos

Quando falamos especificamente sobre os livros didáticos, a situação é preocupante. Estes materiais são essenciais para a educação e formação dos estudantes em todo o país. No entanto, a queda no faturamento deste subsetor sugere que há uma diminuição na atualização e na aquisição de novos materiais por instituições educacionais e pelo público em geral.

A correlação entre o faturamento do setor editorial e o crescimento ou queda do Produto Interno Bruto (PIB) é um ponto destacado por lideranças do setor. Esta relação direta com a economia brasileira coloca em perspectiva como a saúde financeira do país pode influenciar diretamente na capacidade das famílias e das escolas de investirem em novos livros didáticos.

A Importância da Formação de Leitores

A formação de leitores é um pilar fundamental para o fortalecimento do mercado editorial. O presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) enfatizou a necessidade de políticas que incentivem essa prática. No entanto, medidas como a aplicação de impostos sobre livros caminham na direção oposta, dificultando ainda mais o acesso à literatura e ao conhecimento.

É essencial refletir sobre como as decisões políticas e econômicas podem afetar não apenas os números frios do mercado, mas também o desenvolvimento cultural e intelectual da população. Afinal, os livros didáticos não são meros produtos; eles são ferramentas cruciais no processo educativo.

Diante da Adversidade: Resiliência e Inovação

Mesmo diante desse panorama desafiador, é importante reconhecer os esforços para superar as adversidades. O subsetor de Obras Gerais, por exemplo, apresentou crescimento em 2021, evidenciando uma certa resiliência. Isso aponta para uma possível recuperação pós-pandemia, ainda que lenta e gradual.

A inovação também se faz presente como uma resposta aos desafios atuais. As editoras estão buscando alternativas para se adaptarem às novas demandas e comportamentos dos consumidores. Desde a digitalização de conteúdos até estratégias mais agressivas de marketing e vendas diretas, o mercado editorial está em constante transformação.

Refletir sobre essas questões é fundamental para entendermos não apenas o mercado editorial como um negócio, mas também seu papel vital na construção de uma sociedade mais informada e educada. A explosividade dessa temática reside justamente na sua capacidade de gerar debates profundos sobre cultura, educação e economia – temas que estão intrinsecamente ligados ao futuro do Brasil.O mercado de livros didáticos no Brasil é um setor em constante crescimento e com grande potencial. Com o aumento da demanda por educação de qualidade, a procura por materiais didáticos adequados também aumentou.

No entanto, desvendar esse mercado não é uma tarefa fácil. Há uma série de desafios e oportunidades que os editores e distribuidores de livros didáticos devem enfrentar.

Um dos

O impacto da crise econômica nas vendas de livros didáticos

Refletir sobre o mercado de livros didáticos no Brasil é mergulhar em uma realidade complexa, onde fatores econômicos, tecnológicos e sociais se entrelaçam de maneira profunda. A crise econômica que se abateu sobre o país nos últimos anos reverberou de forma significativa nesse segmento, e suas ondas de impacto ainda são sentidas com intensidade.

A Redução do Poder de Compra e Seus Efeitos

A capacidade financeira das famílias brasileiras sofreu um duro golpe com a crise econômica. O poder de compra, já fragilizado, encontrou barreiras ainda maiores quando o assunto era a aquisição de livros didáticos. É inegável que a educação foi afetada, não apenas na qualidade do ensino oferecido, mas também na acessibilidade aos materiais necessários para um aprendizado eficaz.

Adaptação do Mercado e Novos Canais de Distribuição

Diante do fechamento das grandes redes de livrarias, editoras viram-se obrigadas a buscar alternativas para manter suas operações. A reinvenção passou a ser uma palavra de ordem, e as livrarias virtuais surgiram como uma solução viável e, por vezes, salvadora. Essa adaptação ao digital não foi apenas uma resposta imediata à crise, mas também um indicativo de uma transformação mais ampla no comportamento do consumidor.

O Crescimento Exponencial das Vendas Online

A transição para o ambiente online não foi apenas uma tendência passageira impulsionada pela pandemia; ela reflete uma mudança estrutural no mercado editorial. As vendas online, que já vinham crescendo antes mesmo dos desafios impostos pelo isolamento social, consolidaram-se como o principal canal para aquisição de livros didáticos. O crescimento das livrarias virtuais é um fenômeno que merece atenção especial, pois sinaliza um novo direcionamento do mercado.

O Desafio da Educação em Tempos de Crise

O cenário educacional foi fortemente impactado pela crise econômica e pela pandemia. A migração de alunos da rede privada para a pública é um reflexo dessa realidade. Ao mesmo tempo, observamos uma queda significativa nas vendas de livros didáticos. A questão que se impõe é como equilibrar a necessidade de acessibilidade aos materiais didáticos com a sustentabilidade do mercado editorial — um dilema que ainda busca respostas.

Neste contexto complexo e desafiador, o mercado de livros didáticos no Brasil continua a se reinventar e adaptar-se às novas condições impostas tanto pela economia quanto pela evolução tecnológica. Enquanto reflexionamos sobre essas mudanças, é essencial manter o foco na importância da educação e na necessidade de garantir que todos tenham acesso ao conhecimento, independentemente das adversidades econômicas enfrentadas pelo país.O mercado de livros didáticos no Brasil tem sido objeto de estudo e análise nos últimos anos. Com a expansão do acesso à educação e o aumento do número de estudantes, a demanda por livros didáticos tem crescido significativamente.

No entanto, desvendar esse mercado não é uma tarefa fácil. Existem diversos fatores que influenciam a compra e o uso de livros didáticos, como políticas governament

As mudanças nas escolas e a queda na venda de livros didáticos

Em meio à revolução digital que vivemos, o setor educacional não permanece imune às transformações. Recentemente, um anúncio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo acendeu um debate nacional sobre a eficácia e a relevância dos livros didáticos tradicionais. A decisão de abandonar o uso do material fornecido pelo Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) em favor de recursos digitais próprios é um marco que pode prenunciar uma nova era para a educação.

A perplexidade surge ao ponderarmos sobre as implicações dessa mudança. Não se trata apenas de substituir o papel pelo pixel, mas de reavaliar o próprio cerne do processo educativo. Os livros didáticos, por longo tempo, foram pilares do ensino, mas agora enfrentam um questionamento profundo quanto à sua capacidade de atender às necessidades contemporâneas dos alunos.

A explosividade se manifesta nas variadas reações que esta medida provoca. Enquanto alguns celebram a inovação e a adaptação ao mundo atual, outros expressam preocupação com a possível perda de conteúdo sólido e o risco de ampliar a desigualdade educacional, dada a disparidade no acesso à tecnologia entre os estudantes.

A escolha por materiais digitais interativos, contendo figuras, jogos e links para vídeos e museus virtuais, reflete uma busca por engajar os alunos de maneira mais efetiva. É uma tentativa de harmonizar o ensino com as linguagens que dominam o cotidiano dos jovens. Contudo, essa transição não é simples nem isenta de desafios. A produção de conteúdo digital exige uma infraestrutura tecnológica robusta e professores capacitados para explorar todas as potencialidades desses novos recursos.

O argumento da Secretaria da Educação paulista sobre a superficialidade do material do PNLD para 2024 é um ponto crítico. A qualidade do material didático é vital para garantir um aprendizado consistente e abrangente. Se os livros estão sendo considerados rasos em conteúdo, como garantir que os substitutos digitais não sofrerão do mesmo mal? A criação de materiais por uma equipe composta por professores pode ser uma resposta, mas levanta questões sobre a uniformidade e a diversidade dos recursos educacionais disponíveis.

O Ministério da Educação defende a autonomia das redes e escolas e se coloca aberto ao diálogo, mas isso não elimina as preocupações com o futuro do mercado de livros didáticos no Brasil. A queda nas vendas desses materiais pode ter um impacto significativo na indústria editorial e na economia criativa do país.

Enquanto isso, as escolas continuam a navegar neste cenário incerto. A primeira leva de livros didáticos já foi solicitada para o próximo ano letivo, indicando que a transição para o digital será gradual. O que permanece claro é que estamos testemunhando um momento definidor na história da educação brasileira – um momento que requer reflexão profunda e uma abordagem equilibrada para garantir que as mudanças sejam benéficas para todos os envolvidos no processo educacional.O mercado de livros didáticos no Brasil é um setor que desperta grande interesse e movimenta milhões de reais todos os anos. Com a demanda por educação e o aumento do número de estudantes, a indústria editorial tem se dedicado cada vez mais a produzir materiais didáticos de qualidade.

No entanto, desvendar esse mercado pode ser um desafio. Existem diversos fatores que influenciam a

Crescimento em outros setores do mercado editorial brasileiro

Ao refletir sobre a expansão do mercado editorial, é impossível não observar o impacto que outros segmentos, além dos livros didáticos, têm exercido sobre o crescimento geral do setor. Em meio a um cenário de transformações digitais e mudanças nos hábitos de consumo, alguns ramos editoriais têm se destacado de maneira notável.

O faturamento do mercado editorial brasileiro, como um todo, apresentou um aumento significativo, mesmo quando confrontado com os desafios impostos pela inflação. Este crescimento, embora moderado quando ajustado pela inflação, ainda reflete uma resiliência e adaptabilidade impressionantes por parte das editoras e dos profissionais envolvidos.

A venda de exemplares também nos oferece uma visão otimista, com números que indicam um aumento nas quantidades comercializadas. Isso sugere que, apesar da era digital e da concorrência com outras formas de entretenimento e informação, o livro físico mantém seu valor inestimável na sociedade.

Não podemos ignorar o fato de que o preço médio dos livros sofreu um acréscimo. Isso poderia ser interpretado como um obstáculo para o acesso à cultura e ao conhecimento; contudo, editoras como a Primavera Editorial demonstram que é possível crescer sem repassar integralmente esses aumentos aos consumidores. A estratégia adotada por essas empresas pode ser vista como um equilíbrio entre a sustentabilidade econômica e a responsabilidade social.

Além disso, é digno de nota que os gêneros literários mais vendidos refletem as tendências e as demandas contemporâneas. O interesse em negócios e ficção contemporânea revela muito sobre as aspirações e os anseios do leitor moderno.

Por fim, é fundamental considerar a influência positiva dos eventos literários no crescimento do mercado editorial. Estes encontros não apenas fomentam a visibilidade de novas obras e autores, mas também criam oportunidades valiosas para o compartilhamento de conhecimentos e o estabelecimento de redes de contato.

Em suma, ao analisarmos os diversos aspectos que compõem o mercado editorial brasileiro, fica evidente que sua expansão é multifacetada. A interação entre diferentes setores e a capacidade de adaptação das editoras são aspectos-chave que contribuem para a dinâmica positiva do mercado.

Explorar o mercado editorial de livros didáticos no Brasil é como mergulhar em um oceano de conhecimento e estratégias. Com uma diversidade imensa de títulos e autores, entender esse segmento é essencial para educadores, estudantes e entusiastas da literatura educacional.

1. Quais são os principais desafios enfrentados pelo mercado de livros didáticos no Brasil?


R: O mercado de livros didáticos no Brasil enfrenta desafios como a crise econômica, a queda no poder de compra das famílias e a migração para recursos digitais.

2. Como a crise econômica afetou as vendas de livros didáticos?


R: A crise econômica impactou o mercado editorial brasileiro, resultando em uma redução significativa nas vendas de livros didáticos.

3. Qual é a importância da formação de leitores para o fortalecimento do mercado editorial?


R: A formação de leitores é fundamental para o fortalecimento do mercado editorial, pois cria demanda por materiais educacionais e promove a disseminação do conhecimento.

4. Como as editoras estão se adaptando às novas demandas do mercado?


R: As editoras estão buscando alternativas como a digitalização de conteúdos e estratégias mais agressivas de marketing e vendas diretas para se adaptarem às novas demandas do mercado.

5. Qual é o impacto da transição para o ambiente online nas vendas de livros didáticos?


R: A transição para o ambiente online tem impulsionado o crescimento das vendas de livros didáticos, consolidando as livrarias virtuais como o principal canal de aquisição desses materiais.

6. Como a queda nas vendas de livros didáticos pode afetar a indústria editorial?


R: A queda nas vendas de livros didáticos pode ter um impacto significativo na indústria editorial, afetando a economia criativa do país.

7. Quais são os desafios e oportunidades enfrentados pelos editores e distribuidores de livros didáticos?


R: Os editores e distribuidores de livros didáticos enfrentam desafios como a adaptação ao digital, mas também têm oportunidades de expandir seu alcance e engajar os alunos por meio de recursos interativos.

8. Como as mudanças nas escolas podem afetar a venda de livros didáticos?


R: As mudanças nas escolas, como o uso crescente de recursos digitais próprios, podem impactar a venda de livros didáticos tradicionais, levantando questões sobre sua relevância no ensino contemporâneo.

9. Quais são os principais argumentos a favor do uso de recursos digitais na educação?


R: Os recursos digitais podem engajar os alunos de maneira mais efetiva, harmonizando o ensino com as linguagens que dominam o cotidiano dos jovens e oferecendo conteúdos interativos e atualizados.

10. Quais são as preocupações em relação à transição para o uso de recursos digitais na educação?


R: As preocupações incluem a possível perda de conteúdo sólido, a desigualdade no acesso à tecnologia entre os estudantes e a necessidade de infraestrutura tecnológica robusta e professores capacitados.

11. Como garantir o equilíbrio entre acessibilidade aos materiais didáticos e sustentabilidade do mercado editorial?


R: Garantir o equilíbrio entre acessibilidade aos materiais didáticos e sustentabilidade do mercado editorial é um desafio que requer reflexão e abordagem equilibrada por parte das autoridades educacionais e das editoras.

12. Quais são os gêneros literários mais vendidos e o que eles revelam sobre os interesses dos leitores contemporâneos?


R: Os gêneros literários mais vendidos, como negócios e ficção contemporânea, refletem as tendências e as demandas contemporâneas dos leitores brasileiros.

13. Qual é o papel dos eventos literários no crescimento do mercado editorial?


R: Os eventos literários têm um papel importante no crescimento do mercado editorial, pois fomentam a visibilidade de obras e autores, promovem o compartilhamento de conhecimentos e estabelecem redes de contato.

14. Como as editoras estão equilibrando sustentabilidade econômica e responsabilidade social diante dos aumentos nos preços dos livros?


R: Algumas editoras têm adotado estratégias que buscam equilibrar sustentabilidade econômica e responsabilidade social, evitando repassar integralmente os aumentos nos preços dos livros aos consumidores.

15. Como garantir que as mudanças no mercado editorial sejam benéficas para todos os envolvidos no processo educacional?


R: Garantir que as mudanças no mercado editorial sejam benéficas para todos os envolvidos no processo educacional requer reflexão profunda, diálogo aberto entre as partes interessadas e uma abordagem equilibrada entre acessibilidade, qualidade e sustentabilidade.

  • O mercado de livros didáticos no Brasil tem sofrido uma retração significativa nos últimos anos
  • O faturamento real das editoras teve uma queda de 37% entre 2014 e 2021
  • A crise econômica afetou diretamente as vendas de livros didáticos
  • A queda no poder de compra das famílias brasileiras impactou a aquisição de novos materiais
  • A transição para o ambiente online impulsionou o crescimento das vendas de livros didáticos pela internet
  • A formação de leitores é fundamental para fortalecer o mercado editorial
  • As editoras estão buscando alternativas inovadoras para se adaptarem às novas demandas e comportamentos dos consumidores
  • A decisão de abandonar os livros didáticos tradicionais em favor de recursos digitais próprios tem gerado debate sobre a eficácia e relevância desses materiais
  • A qualidade do material didático é vital para garantir um aprendizado consistente e abrangente
  • O crescimento do mercado editorial brasileiro reflete a resiliência e adaptabilidade das editoras
  • Eventos literários têm desempenhado um papel importante na visibilidade de novas obras e autores

Tema: Desvendando o Mercado de Livros Didáticos no Brasil

A retração do mercado editorial brasileiro

O impacto econômico no consumo de livros didáticos

A importância da formação de leitores

Diante da adversidade: resiliência e inovação

O impacto da crise econômica nas vendas de livros didáticos

Adaptação do mercado e novos canais de distribuição

O crescimento exponencial das vendas online

O desafio da educação em tempos de crise

Crescimento em outros setores do mercado editorial brasileiro

– Mercado editorial: setor que engloba a produção, distribuição e venda de livros.
– Retração significativa: queda acentuada no faturamento e nas vendas das editoras.
– Faturamento real: valor total das vendas ajustado pela inflação.
– Crise econômica: instabilidade econômica que afeta o país desde 2015.
– Livros didáticos: materiais essenciais para a educação e formação dos estudantes.
– Queda no faturamento: redução na receita gerada pela venda de livros didáticos.
– Produto Interno Bruto (PIB): medida do valor de todos os bens e serviços produzidos em um país.
– Formação de leitores: processo de desenvolvimento do hábito da leitura.
– Políticas governamentais: medidas adotadas pelo governo que impactam o mercado editorial.
– Resiliência: capacidade de se adaptar e se recuperar diante de adversidades.
– Inovação: introdução de novas ideias, produtos e práticas no mercado editorial.
– Obras Gerais: subsetor do mercado editorial que engloba livros não-didáticos.
– Vendas online: comercialização de livros por meio de plataformas digitais.
– Impacto da crise econômica: efeito negativo da instabilidade econômica nas vendas de livros didáticos.
– Poder de compra: capacidade financeira das famílias para adquirir produtos e serviços.
– Adaptação do mercado: ajuste das editoras às novas demandas e comportamentos dos consumidores.
– Crescimento exponencial das vendas online: aumento significativo das vendas de livros didáticos pela internet.
– Desafios da educação em tempos de crise: dificuldades enfrentadas pelo setor educacional durante períodos econômicos adversos.
– Mudanças nas escolas: transformações ocorridas no ambiente educacional, como a substituição dos livros didáticos tradicionais por recursos digitais.
– Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD): programa do governo federal que distribui livros didáticos para as escolas públicas.
– Recursos digitais: materiais educativos disponibilizados em formato digital, como vídeos, jogos e links para sites.
– Desigualdade educacional: disparidade no acesso à educação e aos recursos tecnológicos entre os estudantes.
– Impacto nas vendas de livros didáticos: consequências negativas da mudança para recursos digitais sobre as vendas desses materiais.
– Crescimento em outros setores do mercado editorial brasileiro: expansão de outros segmentos além dos livros didáticos.
– Valor inestimável do livro físico: importância cultural e educacional do livro impresso na sociedade atual.
– Preço médio dos livros: valor médio cobrado pelos livros no mercado editorial.
– Primavera Editorial: exemplo de editora que busca equilibrar a sustentabilidade econômica com a responsabilidade social ao lidar com aumentos nos preços dos livros.
– Gêneros literários mais vendidos: categorias de livros que têm maior demanda por parte dos leitores, como negócios e ficção contemporânea.
– Eventos literários: encontros que promovem a visibilidade de obras e autores, além de proporcionar networking e troca de conhecimentos.

Além dos Livros: A Tecnologia Educacional e Seu Impacto

Refletindo sobre o mercado de livros didáticos, não posso deixar de considerar a crescente influência da tecnologia na educação. A integração de ferramentas digitais no processo de aprendizagem é uma realidade que transforma não apenas o conteúdo, mas também a forma como estudantes e professores interagem com o conhecimento. Em um mundo cada vez mais conectado, plataformas educacionais e recursos multimídia se tornam complementos essenciais ao material impresso, oferecendo uma experiência de aprendizado mais dinâmica e interativa. É fundamental acompanhar essa evolução e entender como a tecnologia pode ser aliada aos livros didáticos, potencializando o ensino e promovendo uma educação mais alinhada às demandas do século XXI.

O Papel do Professor na Era Digital

Diante desse cenário tecnológico, surge também uma nova perspectiva sobre o papel do professor. Longe de serem substituídos pelas novas ferramentas, os educadores são chamados a se reinventarem, assumindo um papel ainda mais crucial como mediadores entre o conteúdo tradicional e as novas formas de aprendizagem digital. A capacitação constante para utilizar esses recursos tecnológicos de maneira eficaz torna-se um desafio e uma necessidade. Com isso, a formação continuada dos professores é um tópico que merece atenção especial, pois é através da sua orientação que os alunos poderão navegar com sucesso pelo vasto mar de informações disponíveis e utilizar os livros didáticos em conjunto com as inovações tecnológicas para alcançar uma educação verdadeiramente transformadora.

Fontes

*ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO LOCAL DE BAURU. A produção do espaço urbano de Bauru: algumas considerações. Bauru, 2004. Disponível em: https://www.agbbauru.org.br/publicacoes/revista/anoXXVI_1/agb_xxvi_1_web/agb_xxvi_1-19.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.

*FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAQUARA – UNESP. A formação de professores e o livro didático: políticas e práticas educacionais. Araraquara, 2016. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/download/9716/6423/26775. Acesso em: 29 mar. 2023.

*UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Livros didáticos de geografia e a construção de estereótipos sobre o continente africano. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/489/4/JFPitanga.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.

*PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO. O livro didático de história: análise de um discurso pedagógico. São Paulo, 2012. Disponível em: https://tede.pucsp.br/bitstream/handle/11485/2/Dissertacao%20Edna%20Rosele%20da%20Conceicao%20Neves.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.

*UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Livro didático de língua portuguesa: leitura, texto e imagem. Belo Horizonte, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A4CFQX/1/disserta__o_v2_final__1___1_.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.